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MPT e AEPETI destinam 450 litros de sabonete líquido para trabalhadores da pesca e moradores em situação de vulnerabilidade social em Santarém

A compra do material foi feita a partir de recursos fruto de reversão.

Com o objetivo de contribuir com a higienização das pessoas que trabalham com a pesca e venda de peixes, além de moradores em situação de vulnerabilidade social, o Ministério Público do Trabalho PA/AP (MPT), em parceria com a equipe das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – AEPETI, entregou na terça-feira (07), 450 litros de sabonete líquido em frascos de 500 ml, reforçando as ações contra o novo Coronavírus.

Os recursos para a compra do material foram obtidos a partir de reversão de valores devidos por empresa signatária de termo de ajuste de conduta com o MPT, e a destinação visou apoiar o PROJETO SANTARÉM SEM COVID - 19 “PREVENIR É PRECISO” da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTRAS), no bojo das ações estratégicas.

Aproximadamente 100 trabalhadores e moradores da área conhecida como Porto dos Milagres, no bairro Uruará, receberam sabonete líquido, já os recipientes contendo dois litros foram distribuídos para a Casa de Acolhimento para Adultos e Famílias (CAAF), Casa de Acolhimento Reviver (abrigo municipal) e também ao serviço de acolhimento da população em situação de rua.

A área de Porto dos Milagres foi escolhida por ser local de incidência de casos de trabalho infantil e que já vem sendo acompanhada pela Procuradoria do Trabalho em Santarém em articulação com o AEPETI.

Para a procuradora do MPT, Tatiana Amormino, diante da crise humanitária e de saúde pública que o país está atravessando, a instituição tem priorizado a reversão de recursos decorrentes de sua atuação finalística para o enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus.

"Nesse sentido, o MPT destinou R$ 3.000,00 à Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social para a compra de sabonetes líquidos para distribuição pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), pois temos consciência que essas pessoas em situação de vulnerabilidade social precisam adotar medidas de higiene que são imprescindíveis para o achatamento da curva de contágio", lembrou a procuradora.

 

Ministério Público do Trabalho

Assessoria de Comunicação

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