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Procuradora Lys Sobral fala ao microfone diante da plateia no auditório do TRT8

MPT fala sobre trabalho escravo na perspectiva das equipes fiscais durante abertura do Ano Judiciário do TRT8

Seminário marcou celebrações do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

O ano letivo da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (EJUD-TRT8) foi aberto na sexta-feira, 27, véspera do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, com o Seminário “Trabalho Escravo Contemporâneo: Liberdade sob o prisma da dignidade”. A mesa de abertura foi composta pelo desembargador Marcos Augusto Losada Maia, presidente do TRT8, e pela desembargadora Francisca Oliveira Formigosa, diretora da EJUD.

A conferência inicial ficou a cargo do ministro Lelio Bentes Corrêa, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), com o tema “O conceito do art. 149 do Código Penal e as normas internacionais de proteção ao trabalho e aos direitos humanos”. Citando a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o ministro ressaltou “a escravidão contemporânea é a antítese do desenvolvimento sustentável”.

O segundo painel do evento, presidido pela desembargadora Francisca Formigosa, trouxe como painelistas a procuradora do Trabalho, Lys Sobral, coordenadora nacional da Coordenadoria de Combate ao Trabalho Escravo do MPT, e o auditor fiscal do Trabalho Emerson Costa de Sá. Com o tema “As condições degradantes como caracterizadoras do trabalho análogo à escravidão na perspectiva da Auditoria Fiscal do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho”, os expositores falaram sobre a realidade encontrada nas operações dos grupos móveis.

De acordo com a procuradora Lys Sobral, “o Brasil é uma referência mundial positiva no combate ao trabalho escravo, mas também é uma referência negativa uma vez que dois casos brasileiros já foram levados à Corte Interamericana de Direitos Humanos, o caso José Pereira e o da Fazenda Brasil Verde”, ambos ocorridos no Estado do Pará. Lys também chamou a atenção para o crescimento das denúncias relacionadas a outro tipo de escravidão, mais comum nos meios urbanos, o trabalho escravo doméstico.

O evento foi encerrado no início da tarde e contou com 4 painéis e uma conferência de abertura.

Ministério Público do Trabalho

Assessoria de Comunicação

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