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MPT e Justiça do Trabalho garantem alimentos para comunidades quilombolas de Tucuruí, Breu Branco e Tailândia

Estão sendo entregues cestas básicas, kits de limpeza e kits de higiene pessoal para mais de 500 famílias.

Por meio da reversão de recursos provenientes de ações judiciais e extrajudiciais, o Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá (MPT), através da Procuradoria do Trabalho no Município de Marabá, destinou alimentos a comunidades quilombolas através da Malungu (Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará), organização que é referência na luta em defesa dos direitos fundamentais das comunidades quilombolas no Pará. Estão sendo entregues cestas básicas, kits de limpeza e de higiene pessoal, 540 unidades de cada, às comunidades de Pederneiras, Jutaí e Balsa, localizadas nos municípios de Tucuruí, Breu Branco e Tailândia, respectivamente.

Nesse contexto da pandemia, a Malungu criou um projeto de apoio emergencial para atendimento às comunidades quilombolas na região de Marabá, com participação do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Sociedades Amazônicas, Cultura e Ambiente (Sacaca), da Universidade Federal do Oeste do Pará. O projeto busca desenvolver uma série de medidas autônomas visando o controle, prevenção, monitoramento e o tratamento dos casos de covid-19 nas mais de 500 comunidades que representa. Além disso, considerando os prejuízos e impactos econômicos da pandemia, que puseram em risco a segurança alimentar de milhares de famílias de agricultores e extrativistas, a Malungu tem desenvolvido ações emergenciais de distribuição de cestas básicas, materiais de limpeza e higiene pessoal nas localidades mais afetadas, visando a proteção e sobrevivência da população quilombola. Para tanto, a entidade tem contado com apoio de instituições parceiras e uma rede de quase 100 pessoas voluntárias.

De acordo com o responsável legal pela Malungu, Aurélio Borges, que demonstrou muita gratidão ao MPT, as comunidades ficaram “muito felizes pela doação de alimentos e itens essenciais de higiene e limpeza”. Marcelina Borges, liderança da comunidade quilombola de Perdeneiras, afirmou que a reversão ajudou a assegurar alimentação em tempos difíceis, além de “garantir a união no que diz respeito a lutas coletivas”, ressaltou ela.

Essa reversão de alimentos oriunda do MPT teve como objetivo conceder cestas básicas e materiais de limpeza e higiene a 540 famílias quilombolas prestando auxílio emergencial às comunidades quilombolas, visando a minimizar os impactos sociais e econômicos da pandemia da covid-19.

Ministério Público do Trabalho
Assessoria de Comunicação

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