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MPT em Macapá promove audiência coletiva sobre inclusão profissional de vítimas de escalpelamento

Evento será realizado dia 13 de novembro, no auditório do Ministério Público do Estado do Amapá

Na próxima segunda-feira, 13, o Ministério Público do Trabalho no Amapá (MPT) realizará uma audiência coletiva para tratar sobre as condições de inclusão no mercado de trabalho das vítimas de escalpelamento no Estado. O evento será realizado às 9h, no auditório do Ministério Público do Estado do Amapá (MPE-AP), na Avenida Fab, n° 64, Centro.

A audiência contará com a participação da Associação de Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamento da Amazônia; da Coordenação Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades do Ministério Público do Trabalho – COORDIGUALDADE; do Ministério Público Federal - MPF, estando convidados também a Coordenação do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP; o Centro de Referência de Saúde do Trabalhador - CEREST; o Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS; o Conselho Regional de Medicina - CRM/AP; a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE; a Defensoria Pública da União - DPU; a Secretaria Estadual do Trabalho, da Educação e da Saúde do Amapá; a Secretaria Municipal de Saúde e da Educação de Macapá/AP; a Marinha do Brasil; o Sistema Nacional de Empregos - SINE Amapá; o Ministério Público do Estado do Amapá; e a Federação do Comércio do Amapá.

O que é o escalpelamento?

O escalpelamento (escalpo – nome científico do couro cabeludo) é o arrancamento brusco e acidental do couro cabeludo de diversas formas, entre elas a partir do enrolamento dos cabelos nos eixos e partes móveis dos motores dos barcos. Esse tipo de acidente é bastante comum na Amazônia, onde as embarcações de pequeno porte (“rabetas” e “Po-po-pos”) muitas vezes não possuem proteção nos motores, possibilitando o puxamento de cabelos de passageiros quando próximos. As consequências do acidente podem ser, além do arrancamento do couro cabeludo, a mutilação de orelhas, sobrancelhas e de parte da pele do rosto e pescoço, levando a deformações graves e até a morte.

A maioria das vítimas do acidente são pessoas do sexo feminino (93% dos casos), especialmente crianças (65% dos casos), de acordo com dados da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR), órgão pertencente à Marinha do Brasil, responsável pela segurança dos rios amazônicos.

Serviço:

Audiência Coletiva “Inclusão Profissional de Vítimas de Escalpelamento”

Evento aberto ao público

Data: 13 de novembro de 2017

Local: Auditório do MPE-AP (Av. Fab, n° 64)

Hora: 9h

Ministério Público do Trabalho
Assessoria de Comunicação

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