MPT participa de seminário sobre combate ao trabalho escravo em Marabá

Escrito por ASCOM em .

O seminário “Trabalho Escravo: Suas invenções e reinvenções” foi realizado na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

O dia 28 de janeiro é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil. A data foi instituída em memória aos três auditores fiscais e um motorista assassinados em 28 de janeiro de 2004 enquanto realizavam fiscalizações em fazenda rurais no município de Unaí, no Estado de Minas Gerais. Em 2019, o caso completou 15 anos e até hoje a história se encontra sem desfecho.

Atualmente, o Estado do Pará possui o segundo maior índice de trabalhadores resgatados de todo o país, ficando atrás apenas de Minas Gerais. Em alusão à data, o Ministério Público do Trabalho (MPT PA/AP) participou do seminário “Trabalho Escravo: Suas invenções e reinvenções”, realizado no campus de Marabá da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), na última segunda-feira (28).

Durante o seminário, foram discutidos a importância do dia 28 de janeiro na luta contra o trabalho escravo, além dos papeis e ações de instituições e órgãos que atuam na conscientização e combate ao trabalho análogo à escravidão em todo o estado. Participaram da mesa de debate o professor de economia política da Unifesspa, Gilliard Souza, o advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT) Marabá, José Batista e a procuradora do MPT, Luisa Anabuki que durante o seminário enfatizou a importância do Ministério Público do Trabalho no enfrentamento ao trabalho escravo no Pará.

O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo é uma forma de lembrar e conscientizar a sociedade brasileira sobre a realidade da escravidão contemporânea, e principalmente os retrocessos que o crime traz para o país tanto na esfera social quanto econômica.

O seminário foi uma iniciativa da Comissão Pastoral do Trabalho (CPT), Faculdade de Educação do Campo (FECAMPO), em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PDTSA), Núcleo de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (NUADE) e Universidade do Estado do Pará (UEPA) com o apoio do MPT.

Ministério Público do Trabalho
Assessoria de Comunicação

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