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Escola estadual, em Belém, recebe formação de multiplicadores do programa “Escravo, nem pensar!”

Programa da ONG Repórter Brasil, financiado com recursos revertidos pelo MPT, é voltado à educação para prevenção ao trabalho degradante

No último dia 8 de março, aconteceu no auditório do Instituto de Educação Estadual do Pará – IEEP oficina de formação de multiplicadores do programa “Escravo, nem pensar!”, que existe desde 2004. Dentro da iniciativa, a ideia é multiplicar os conceitos trabalhados com os educadores nas oficinas de formação, de modo a serem absorvidos nas disciplinas regulares em sala de aula, tais como Geografia e História.

O programa, que já se espalha por 10 Estados brasileiros, está sendo pela primeira vez executado em nível estadual no Pará, graças a um convênio firmado, em março de 2016, com o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), e à reversão de R$ 222 mil, feita pelo Ministério Público do Trabalho PA/AP. No evento da última quarta-feira, a procuradora do Trabalho, Silvia Silva, que está à frente dos procedimentos de reversão de recursos oriundos de acordos judiciais e extrajudiciais, ministrou a palestra "Atuação do MPT no combate ao trabalho em condições análogas a de escravo".

Desde setembro do ano passado, 8 Unidades Regionais de Educação (UREs), situadas em Belém, Abaetetuba, Castanhal, Santa Izabel, Mãe do Rio, Conceição do Araguaia, Tucuruí e Marabá passaram a receber formação para a multiplicação de conceitos sobre o trabalho escravo contemporâneo em 633 escolas públicas, espalhadas em 68 municípios.

 

Ministério Público do Trabalho
Assessoria de Comunicação

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